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Tratamento Clínico

Você sabe quais tratamentos podem solucionar ou retardar a Calvície

CONHEÇA ALGUNS TRATAMENTOS

Diversos tratamentos clínicos já foram propostos para tentar solucionar ou retardar a Alopecia Androgenética ou Calvície, os mais comumente utilizados são: o uso tópico do Minoxidil ou do alfaestradiol e o uso oral da Finasterida. 

Vários produtos podem ser utilizados para a queda de cabelo carencial, como os repositores de vitaminas e minerais. O silício combinado com a vitamina B7 (biotina) e o zinco, polivitamínicos como o innéov, o imecap hair entre outros, podem melhorar a calvície. 

Xampus contendo nutrientes e extratos de plantas como babosa e jaborandi também podem ser úteis.

Aplicação de medicamentos de forma injetável local (mesoterapia), também pode ser utilizada com bons resultados. Minoxidil, D pantenol, finasterida e fatores de crescimento podem ser utilizados. 

Laser de baixa potência associado a lâmpadas de LED também podem ajudar no tratamento. 

No caso de pacientes que irão ser submetidos à cirurgia, o tratamento clínico da região doadora antes da realização do procedimento cirúrgico é especialmente vantajoso, pois pode reverter a evolução dos folículos da fase telógena para a anágena, tornando mais fácil a visualização dos pelos, que ganham densidade, e aumentando o número de unidades foliculares disponíveis na área doadora.

É a avaliação individual feita pelo médico, que irá propor o melhor tratamento para cada caso específico. 

MINOXIDIL

Comercializado como Regaine, Rogaine ou Aloxidil, o medicamento à base de Minoxidil – sulfato de minoxidil (princípio ativo) é um tônico capilar que pode ser facilmente encontrado também na sua versão manipulada (com concentrações de 2% e 5%). É indicado para o tratamento da alopecia androgenética, nome científico da “calvície hereditária”, como é mais popularmente conhecida. A sua aplicação pode não ser eficaz nos tratamentos para queda de cabelo decorrente de outros fatores.

Os primeiros efeitos do tratamento com minoxidil são notados após 4-6 meses, e são bem evidentes após um ano do início. Deve ser utilizado de uma a duas vezes ao dia e seu uso precisa ser contínuo. Caso seja interrompido, a calvície retorna a situação anterior.

O Minoxidil é um potente vasodilatador e o efeito contra a calvície é explicado pelo maior fluxo vascular cutâneo, mas não apenas este (outros vasodilatadores tópicos não têm tido sucesso no estímulo do crescimento de cabelos e, portanto, é provável que o aumento do fluxo sanguíneo na área dos folículos capilares não seja a parte principal de sua ação na estimulação do crescimento dos cabelos). Parece estimular os folículos pilosos aumentando seu tamanho e também prolongando a fase anágena, normalizando o ciclo do folículo, abrindo os canais de potássio e aumentando a proliferação e a diferenciação de células epiteliais na haste capilar. É mais provável que tenha efeito direto sobre o crescimento de cabelos. É um modificador biológico que age revertendo o processo de miniaturização gerado na AAG (Alopecia Androgenética). O minoxidil oral propicia benefício semelhante ao tópico na alopecia androgenética, podendo então ser utilizado.

Os efeitos colaterais são mínimos, sendo o mais comum irritação no couro cabeludo. Este é reversível com a interrupção do uso, e pode ceder com o uso contínuo.


FINASTERIDA

A finasterida é provavelmente o remédio mais famoso contra a calvície masculina. Disponível no Brasil para o tratamento da alopecia androgenética desde 1998, o medicamento é muito receitado para conter o avanço da queda de cabelo de causa genética e hormonal e ajudar na recuperação das áreas calvas.

Utilizada sob a forma de comprimido, via oral. Atua como bloqueador hormonal, inibindo a enzima 5-alfaredutase tipo II e III, que é responsável pela conversão da Testosterona em Di-hidrotestosterona (DHT). A DHT é a responsável pela regressão do folículo capilar, na calvície androgenética. 

O uso da finasterida faz com que fios que já estavam em regressão, curtos e finos, voltem a ser grossos e fortes, dando a impressão que cresceu cabelo. 

Ela é capaz de reduzir a progressão da queda de cabelo (fazer com que a calvície avance mais devagar ou mais tarde que o normal) e permitir que alguns dos folículos que estavam em processo de miniaturização se recuperem, o que pode aumentar o número de fios aparentes e ajudar a preencher melhor as áreas calvas.

O efeito começa a ser visível com quatro meses de uso, e seu pico de ação é com dois anos de tratamento contínuo. Caso seja interrompido, a calvície retoma sua evolução. 

Cerca de 13% dos pacientes não respondem ao tratamento, e não há como prever quem estará dentro dessa porcentagem. Somente a evolução do tratamento mostrará. 

O tratamento dura, em média, de quatro a cinco anos, quando a finasterida para de fazer efeito, a calvície volta a progredir. O medicamento funciona melhor nos casos leves e moderados de calvície, em que queda de cabelo atinge o topo da cabeça (a recuperação em casos de calvície total é improvável). Os resultados não são considerados permanentes: se o tratamento for interrompido, a calvície volta a avançar no ritmo normal e pode atingir os fios que cresceram.

A finasterida, ao contrário do mito popular, não causa impotência sexual. Cerca de 2% dos pacientes apresentam uma redução da libido (desejo sexual) e, mesmo assim, isto é reversível, após interrupção do tratamento. Conversando com seu médico que será decidido se você é um bom candidato ao uso deste medicamento.


ALFAESTRADIOL

Em experimento clínico, a utilização do alfaestradiol mostrou aumento da contagem e do diâmetro dos cabelos em relação ao pré-tratamento. Outro experimento mostrou aumento da proporção de fios anágenos em relação ao valor inicial, bem como redução dos fios telógenos. 

O alfaestradiol atua de maneira semelhante à finasterida, inibindo a enzima 5-alfaredutase, mas também estimula a aromatase, acelerando a conversão de testosterona em estradiol e da androstenediona em estrona nos folículos pilosos do couro cabeludo, especialmente em mulheres. Em teoria, esta ação diminui a quantidade intrafolicular de testosterona disponível para ser convertida em di-hidrotestosterona (DHT), principal causadora da miniaturização dos fios. 

Além disto, inibe a 17 betadesidrogenase, diminuindo a conversão de androstenediona em testosterona, diminuindo, consequentemente, os níveis de DHT. Diminui os níveis de DHT e aumenta os de estradiol, que estimula o crescimento das células da matriz do folículo piloso.

Quanto aos efeitos adversos, são raros, como eritema, prurido, sensação de ardor, ressecamento e/ou descamação. Muitos casos estes efeitos são temporários e desaparecem mesmo após a continuidade do tratamento. Não há efeito adverso sistêmico descrito.


OUTROS TIPOS

Além do tratamento prescrito para uso domiciliar, são propostos tratamentos para serem realizados no consultório, segue abaixo alguns exemplos: 

A Mesoterapia: é um tratamento que consiste na aplicação, diretamente no couro cabeludo, de diversas substâncias que auxiliam na desaceleração da queda e no estímulo do crescimento do fio, muitas vezes com bons resultados. 

O laser de baixa potência, associado às lâmpadas de LED, melhoram a circulação sanguínea, também auxiliando na aceleração do crescimento capilar. Essas tecnologias têm mostrado resultados animadores no tratamento mais completo das alopecias.

O uso de xampu antiqueda capilar sempre foi muito popular, mas seus efeitos são muito limitados. São mais indicados para tratar outros fatores que contribuem para a queda de cabelo, como a dermatite seborreica (caspa), onde utilizamos xampu com cetoconazol, entre outros.

Massagens capilares também auxiliam na ativação e estimulação da circulação sanguínea do couro cabeludo contribuindo para um retardo na evolução da calvície.

Para finalizar, é bom lembrar que “não existem remédios ou terapias capazes de fazer crescer cabelo”. O que existe são tratamentos medicamentosos ou não, que retardarão o processo de calvície, pois os fios de cabelos com a genética da calvície irão cair de qualquer forma algum dia. Essas terapias são capazes de "frear" por um determinado período o processo de calvície, porém não mudarão o aspecto final da mesma, apenas retardarão sua evolução e obviamente depende do nível em que o indivíduo se encontra.


MICROPIGMENTAÇÃO CAPILAR


A MICROPIGMENTAÇÃOé um procedimento estético, minimamente invasivo e não cirúrgico, para camuflagem da calvície. Consiste na “recriação” da sensação de cabelos no couro cabeludo através da introdução de pigmentos biocompatíveis na pele, que criam a ilusão de mais cabelo, diminuindo o contraste com o couro cabeludo. É indicada para camuflar imperfeições ocasionadas pela calvície e até mesmo corrigir a cicatriz pós-implante capilar. O resultado fica natural, dando a impressão de que o paciente possui mais cabelo. Independente do grau de calvície é possível notar o resultado já na primeira sessão.

Além da indicação para pacientes que têm cabelo, nas áreas rarefeitas, e mesmo naqueles que foram operados, para dar sensação de maior densidade (efeito de intensificação), temos a indicação do efeito raspado, para os pacientes com calvície avançada e que raspam o couro cabeludo.

Pacientes com calvície avançada e que não raspam a cabeça ou aqueles com cabelos claros (brancos, ruivos ou loiros), a micropigmentação não é indicada.

A Micropigmentação é igual à Tatuagem?

Ao contrário do que muitos pensam a micropigmentação não é uma tatuagem. Para o efeito natural e delicado de “recriar” cabelos no couro cabeludo é necessário equipamento específico, pigmentos biocompatíveis e bioabsorvíveis, e técnica de micropigmentação capilar adequada. Já A tatuagem é realizada por um artista decorador do corpo, com tintas permanentes, aplicadas mais profundamente na pele.

Então são várias as diferenças. A tinta é diferente, pois é absorvível e não muda sua cor com o passar do tempo. Na tatuagem, geralmente a cor vai mudando, o desenho vai desfocando. O local de aplicação é diferente, sendo mais superficial na micropigmentação. Com isto o procedimento é menos doloroso e não há sangramento durante a aplicação. E sendo a tinta absorvível, outras sessões serão necessárias para a manutenção do resultado.

Como é realizada?

É realizada por um especialista em simetria facial, com técnica asséptica e material descartável, exclusivo para micropigmentação. Com o auxilio de um equipamento de micropigmentação capilar (dermógrafo) e finas agulhas, o pigmento é depositado em pequenas quantidades nas camadas mais superficiais da pele, a fim de recriar a ilusão de fios de cabelos naturais. Não há sangramento, mas pode ocorrer um pequeno desconforto no local, que pode ser minimizado pelo uso de anestésicos locais. O procedimento é realizado em uma única sessão, tendo eventualmente uma segunda no dia seguinte, dependendo da área a ser tratada. Poderá ser necessária, em alguns casos, complementação após 30 dias. O tempo do procedimento varia de duas a quatro horas, dependendo da área. Pode ser realizada antes da cirurgia (até um mês antes) ou depois ( após no mínimo seis meses da cirurgia).

A Micropigmentação Capilar é permanente?

Não. A cor do pigmento vai enfraquecendo gradualmente e é completamente absorvida em até dois anos. Não há mudança de cor, há redução da intensidade da cor. Não desejamos que seja permanente, pois envelhecemos e nossos cabelos mudam de cor. O paciente pode fazer sessões complementares, quando o efeito da micropigmentação estiver se esvaindo.

Quem pode fazer a Micropigmentação capilar?

• Pacientes que não têm indicação de fazer a cirurgia de restauração capilar, ou por não possuírem área doadora suficiente, ou por a calvície estar num estágio muito inicial.

• Pacientes que fizeram cirurgia de restauração capilar, porém gostariam de ter mais densidade.

• Mulheres com rarefação capilar.